EU e a EVOLUÇÃO SOCIAL
( ou o Kama Sutra para todos.....)
Lembram-se do caso Marc Doutroux, na Bélgica, que raptava meninas pequenas as violava e matava a seguir? Qual de vocês leitores me sabe dizer o resultado do julgamento desse senhor?
E aquele caso na Áustria ainda há pouco tempo, em que uma jovem esteve sequestrada durante dezoito anos? E agora este novo caso, em que um pai, sequestra uma filha aos oito anos numa cave de sua própria casa, engravida-a seis vezes e ninguém dá por isso????? Isto só é possível com a tolerância , senão a cumplicidade do meio social envolvente.
Por aqui, neste país de anormais, os abusos de crianças por estranhos ou familiares são o pão nosso de cada dia... são condenados, (quando são....), a uns meses, ou poucos anos de cadeia, para saírem e voltarem a fazer a mesma coisa. Mas alguém tem dúvidas que 95% desses anormais voltarão a atacar, se puderem???? Então há que manter esses indivíduos impedidos de terem um contacto social livre... Como? Vejo duas hipóteses: ou mantê-los numa prisão ou hospício prisional durante a vida inteira, (o que me desagrada imenso, porque terei de pagar essa situação com os meus impostos), ou então abatem-se com um tiro na nuca..... Afinal uma bala não está barata mas também não é tão cara como isso!
E agora, que apresentei esta solução radical, podem os leitores dizer que eu sou tão energúmeno como os indivíduos que acuso.... não faz mal.
Mas também posso estar enganado, e pode a sociedade actual considerar as crianças, tacitamente, como objecto sexual. Se isso acontecer avisem-me, para eu sugerir à Secretaria Geral da Cultura a publicação de um Kama Sutra infantil........
( Para quem não compreenda o meu distorcido sentido de humor, o texto acima é uma declaração de raiva e indignação......)
EQUADOR
Acabei agora de ler este excelente livro de Miguel Sousa Tavares. Li-o tardiamente em relação á data da sua primeira edição, mas ainda a tempo.
Há que ter coragem e reconhecer a vergonha que constituem os princípios base da nossa colonização em África, assentes essencialmente na exploração de recursos e de MÃO DE OBRA, ou seja, na exploração do SER HUMANO, impondo-lhe as mais degradantes condições.
É difícil encontrar um único exemplo de esforço coerente, continuado, tendo como objectivo a CIVILIZAÇÃO dos povos colonizados. Se algum houve, foi de certeza pelo trabalho de ordens missionárias, á margem da Igreja Secular, pois que esta se limitava a ser cúmplice do sistema.....
Os roceiros de S.Tomé, pelo que li, apresentavam pelo menos um argumento com certa verdade: “A vida de muitos daqueles negros seria tão má ou pior em Angola como o era em S.Tomé...( não eram estas as palavras, mas era esta a conclusão)
Digo isto, não baseado nos dois anos que estive em Angola como oficial do exército, pois para nós, oficiais, os limites estavam nas protecções de arame farpado que nos continham e nos terrenos que pisávamos nas nossa missões, e o povo, lá fora, com a excepção de alguns guerrilheiros que tentavam matar-nos, era puro folclore. Digo isto sim, baseado nas histórias que ouvi na minha juventude, contadas por colonizadores regressados á metrópole, homens que na sua juventude tinham partido para Angola, feito a sua fortuna essencialmente com o café, arranjado um rancho de mulatos, e depois regressado á sua aldeia de origem nas Beiras, onde construíram os seus castelos. Conheci vários, que não se envergonhavam de contar o que haviam feito, quiçá porque não o reconheciam como mal, tão primitivos eram. As histórias que ouvi não me deixaram dúvidas que também aí se podia falar de uma escravatura: o roceiro, quando precisava de pessoal contactava o “administrador” do posto mais próximo e este encarregava-se de arrebanhar nas sanzalas o número pedido de trabalhadores, acusá-los de um “crime” qualquer e conduzi-los sob “prisão” até á roça requisitante...... Bom negócio para o roceiro, bom negócio para o administrador. Começa assim o que eu poderia escrever sobre as histórias que ouvi, desses bravos colonizadores, contadas por eles próprios.
A PROPÓSITO DE EUTANÁSIA.....
A hipocrisia dos fazedores do politicamente correcto é fantástica, mas maior é a estupidez de quem segue esses perniciosos idiotas, cujas verdadeiras intenções não descortino. Falo dos santos e anjos cujas vozes se levantam contra o direito á morte voluntária e assistida.
A eutanásia, tout court, tem as costas largas e, falando sobre ela eu diria, que a nossa posição nesse assunto vai de uma barbaridade negra, a uma barbaridade “branca”.... A barbaridade negra será impor a morte a quem não a pede, não a deseja ou não está em condições de poder sobre isso decidir, mas apenas para nosso conforto. Não estou a incluir neste grupo, os familiares que, penosa e pesarosamente, se vêm obrigados a dar autorização para desligar a máquina, em situações que já foram demasiado longe. A barbaridade “ branca” revela-se pelo acto de negar a morte, o direito de morrer, a uma pessoa, sem esperança, em sofrimento inútil. E entre estas barbaridades temos todos os matizes de cinzento. Mas, mesmo apesar desse “cinzentismo”, não consigo compreender o que realmente pensam as pessoas que negam a um doente terminal, em terrível sofrimento físico, e naturalmente psicológico, o direito de acabarem com essa situação, um direito tantas vezes suplicado e estupidamente negado....... Vou mesmo mais longe: o que fazer a um doente nestas circunstâncias, sofrendo terrivelmente, se por acaso já não estiver em condições mentais de pedir o seu próprio fim ????
A VIDA NÃO É UM BEM SUPREMO, ISSO É MENTIRA, BASTA OLHARMOS PARA O MUNDO COM OS OLHOS ABERTOS. E A VIDA SÓ TEM SENTIDO SE TIVER UM MÍNIMO DE QUALIDADE.
Mudando, ( só em aparência ), de assunto, tenho visto alguns amigos e conhecidos partirem em circunstâncias trágicas de modo que muito me impressiona : começa por lhes ser detectado uma doença geralmente fatal, são submetidos a radioterapia, quimioterapia, ficando com uma vida miserável...depois são operados....mais um período de intenso sofrimento, mais quimioterapia, para depois serem operados outra vez... E depois morrem....E tudo isto demora seis meses, um ano, ás vezes menos, ás vezes um pouco mais.....
Interrogo-me se a ciência médica não tem ainda meios de aquilatar da inevitabilidade do desfecho, ou se esperam, sinceramente um milagre....Qual será o caso? Ou haverá outra razão?
Sabem, meus amigos, pelo sim pelo não, eu deveria ter em casa um remédio imprescindível: a pílula final, de calibre .38, .45 ou 9, e a respectiva “seringa”......è uma pílula que tudo cura, quando bem usada e evita muitas chatisses........
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